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O cerco está fechando: como será o futuro da Fiscalização Tributária?

Atualizado: 12 de jan.

Não é novidade que as inteligências artificiais vieram para auxiliar diversas profissões, além de eliminar algumas e criar outras. Contudo, existe uma profissão que será amplamente auxiliada por inteligência artificial e diversas outras tecnologias e poucos estão prestando atenção nisso: O Auditor Fiscal.


Atualmente, a probabilidade de uma empresa não enquadrada como Grande Contribuinte ser fiscalizada e autuada no Brasil é algo na casa dos 0,5%. Já os grandes contribuintes possuem uma chance bem maior. Isso ocorre, pois ao fiscalizar apenas os grandes contribuintes, a Receita Federal economiza tempo, recursos e garante quase 70% da meta de receita recuperada via Fiscalização. Os outros 30% sobram para as pequenas e médias empresas e pessoas físicas.


Contudo, com o advento das Inteligências Artificiais e da fiscalização por meios completamente digitais, a capacidade de fiscalização da RFB pode aumentar exponencialmente.

Se considerarmos a Lei de Moore, postulado que afirma que a capacidade de processamento dos computadores aumenta 2x a cada dois anos (e que, até o momento, descreveu muito bem a evolução da tecnologia), podemos estimar que a fiscalização atingirá 60% das pequenas e médias empresas em apenas 10 anos. E considerando a atual conjuntura, esse número poderá ser ainda maior em um período muito menor.


Isso significa que, num período de dez anos, 60% das empresas que hoje compram e vendem itens sem nota fiscal, sonegando parte da sua receita, ou empresas que não apropriam despesas corretamente na sua contabilidade, declarando bens em nome das empresas e lucros muito menores do que o real, estarão sujeitas a multas pesadíssimas.


Outro indicador que suporta essa tese é o índice de sonegação publicado pelo IBPT. Nos últimos 10 anos, o índice caiu de 39% para 15%. Isso significa que os contribuintes fiscalizados a 10 anos atrás sonegavam 39% dos impostos devidos, enquanto na avaliação mais recente (2019), esse número caiu para 15%. Nas pequenas empresas, esse valor chega a 47%, e nas médias 31%.

Isso indica que, por um lado, a eficiência da fiscalização vem aumentando gradativamente nos últimos anos e que, por outro lado, o contribuinte está se conscientizando das consequências de sonegar impostos.


De qualquer forma, estruturar uma empresa de forma responsável e declarar 100% dos impostos é uma estratégia inteligente e recomendada, quando possível. Quando não, é importante dimensionar o risco que a empresa corre em caso de fiscalização e garantir que a companhia tenha caixa suficiente para encarar uma possível autuação.


A Bonet & Cia desenvolveu uma metodologia para calcular esse risco e manter a empresa protegida, caso as tendências apontadas nesse artigo se concretizem, para garantir a sobrevivência de sua companhia no curto, médio e longo prazo!


Além disso, ter como parceiro um escritório de contabilidade que aproveita as mesmas tecnologias utilizadas pela receita federal (inteligência artificial, automações e big data) para analisar seus balanços, DREs, informações fiscais, financeiras e estratégicas garante que sua empresa esteja sempre um passo a frente da fiscalização e da concorrência, evitando prejuízo e alcançando resultados incríveis.





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