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Como os pagamentos digitais afetam a fiscalização da Receita?

Atualizado: 3 de fev.

Um dos principais meios de pagamento digitais é o PIX, um modelo gratuito, instantâneo e que funciona 24 por dia, 7 dias por semana.


O PIX foi criado pelo Banco Central como uma alternativa às transferências TED e DOC, e tem sido constantemente expandido, hoje em dia podendo até mesmo ser usado por empresas para o pagamento de tributos.


Porém, como é regulado pelo Banco Central, o PIX também atua como um rastreamento completamente automatizado das transferências realizadas.


Dados estes que podem ser utilizados pela Receita Federal para identificar possíveis irregularidades cometidas pelos contribuintes.





Mas e o sigilo bancário?

É verdade que, por lei, os bancos são obrigados a proteger os detalhes de cada operação individual.


Então, teoricamente, a Receita Federal não teria acesso a essas informações.


Porém, os bancos também são obrigados a enviarem para a Receita um consolidado com valores globais de todas as suas operações, incluindo operações de seus clientes.


Com isso, na prática a Receita poderá pedir esclarecimentos aos contribuintes ao notar indícios de irregularidade.


E isso pode incluir solicitar a quebra do sigilo fiscal.

A quebra do sigilo fiscal e a quebra do sigilo bancário podem ser pedidos através de uma ordem judicial ou um procedimento administrativo.


E, quando a Receita Federal realizar esse pedido, o contribuinte não terá outra escolha a não ser apresentar os seus extratos bancários pessoais.


É o fim da informalidade?

Conforme os pagamentos digitais substituem cada vez mais o dinheiro físico, muitos negócios terão que se atentar para declarar corretamente os valores recebidos.


Isso porque atuar como uma empresa sem ter o registro no CNPJ pode fazer com que a Receita Federal altere o status do CPF para “irregular”.


Com o CPF nessa situação, um contribuinte pode enfrentar diversos problemas no sistema financeiro e bancário.


Podendo ser excluído da base de clientes de qualquer banco, ser impedido de abrir contas bancárias, realizar financiamentos e pedir empréstimos.


Além disso, pessoas com CPF não regularizado também ficam impedidas de tirar passaporte, participar de concursos públicos e realizar compra ou venda de imóveis.


Em resumo: atuar como uma empresa sem ter CNPJ é algo muito arriscado.


E tem se tornado cada vez mais difícil com a eficiência maior de fiscalização da Receita que acompanha os pagamentos digitais.

Como evitar problemas com a Receita?

Além de todas as restrições acima, o crime de sonegação de impostos pode ainda causar uma multa de até dez vezes o valor do imposto devido, e até mesmo tempo de prisão.


Por isso, diante da fiscalização dos pagamentos digitais, declarar corretamente os ganhos nunca foi tão importante.


E a melhor forma de garantir que a sua situação esteja regularizada perante a Receita Federal é contando com a ajuda de profissionais especializados.


Tanto na declaração e pagamento de impostos, quanto na formalização do seu negócio.


A Bonet & Cia atua desde 2000 trazendo soluções em contabilidade e gestão de negócios.


Se você quer abrir sua empresa ou fazer sua declaração do imposto de renda sem medo de errar, fale agora com um dos nossos especialistas!


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